Jesus ... Grandioso Sofredor!
Foram três anos de intenso sofrimento público:
“Toda a vida, portanto, e todos os anos do Redentor foram vida e anos de dores e tormentos”. “O Seu Coração não teve um instante livre de padecimento.
Ele foi chamado de glutão e beberrão: “Eis aí um glutão e beberrão” (Mt 11,19).
Foi expulso e ameaçado de morte: “Diante dessas palavras, todos na sinagoga se enfureceram. E, levantando-se, expulsaram-no para fora da cidade e o conduziram até um cimo da colina sobre a qual a cidade estava construída, com a intenção de precipitá-lo de lá” (Lc 4, 28-29).
Tentaram apedrejá-lo: “Então apanharam pedras para atirar nele” (Jo 8, 59), e: “Os judeus, outra vez, apanharam pedras para apedrejá-lo” (Jo 8, 31).
Foi chamado de possesso: “Muitos diziam: ‘Ele tem um demônio” (Jo 10, 20).
Foi desprezado em Nazaré: “E escandalizavam-se dele. E Jesus lhes dizia: ‘Um profeta só é desprezado em sua pátria, em sua parentela e em sua casa” (Mc 6,3-4).
Foi chamado de louco pelos próprios familiares: “E voltou para casa. E de novo a multidão se apinhou, de tal modo que eles não podiam se alimentar. E quando os seus tomaram conhecimento disso, saíram para detê-lo, porque diziam: ‘Enlouqueceu!” (Mc 3,20-21).
Abandonado pelos discípulos: “A partir daí, muitos discípulos voltaram atrás e não andavam mais com ele” (Jo 6, 66).
Foi traído por um apóstolo: “Satanás entrou em Judas, chamado Iscariotes, do número dos Doze. Ele foi conferenciar com os chefes dos sacerdotes e com os chefes da guarda sobre o modo de lho entregar” (Lc 22, 3-4). Em Lc 22, 47 diz: “À frente estava o chamado Judas, um dos Doze…”
Foi negado por uma apóstolo: “Pedro seguia de longe… Ora, uma criada viu-o sentado perto do fogo e, encarando-o, disse: ‘Este também estava em companhia dele! Ele, porém, negou: ‘Mulher, eu não o conheço” (Lc 22, 54. 56-57). Em Mt 26, 74 diz: “Então ele começou a praguejar e a jurar, dizendo: ‘Não conheço o homem”.
Foi abandonado por todos: “Então todos os discípulos, abandonando-o, fugiram” (Mt 26,56).
Humilharam-no, escolhendo um bandido: “Quem quereis que vos solte, Barrabás ou Jesus, que chamam de Cristo… Disseram: ‘Barrabás” (Mt 27, 17. 21).
Apanhou no rosto: “…um dos guardas, que ali se achavam, deu uma bofetada em Jesus…” (Jo 18, 22).
Foi flagelado, coroado de espinhos e esbofeteado: “Pilatos, então, tomou Jesus e o mandou flagelar. Os soldados, tecendo uma coroa de espinhos, puseram-na em sua cabeça e jogaram sobre ele um manto de púrpura. Aproximando-se dele, diziam: ‘Salve, rei dos judeus!’ E o esbofetearam” (Jo 19, 1-3).
Carregou a cruz e foi crucificado: “E ele saiu, carregando a sua cruz… onde o crucificaram” (Jo 19, 17-18).
Sofreu sede: “Tenho sede!” (Jo 19, 28).
Caríssimo (a) benfeitor (a), a vida de Nosso Senhor Jesus Cristo foi de sacrifício e sofrimento também.
Ele sofreu por amor, aprendamos também a carregar a nossa cruz por amor a Ele, suportando as contrariedades com alegria e paciência, e ao mesmo tempo pedindo-Lhe graças para perseverarmos até o fim.
Tenhas paciência e fé, não se desespere jamais, não pense em desanimar, olhe para o alto e lembre-se de que existe um Deus que cuida de nós, lança-se em Seus Braços e Ele te ajudará a vencer os obstáculos: “Junto convosco eu enfrento os inimigos, com vossa ajuda eu transponho altas muralhas” (Sl 17, 30), e: “Quanto a vós, sede firmes, e que vossas mãos não se enfraqueçam, pois vossas ações terão sua recompensa” (2 Cr 15, 7).
Que sua vida esteja continuamente mergulhada em Deus. Amém!!!
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