segunda-feira, 7 de maio de 2012

O SER HUMANO

O Ser Humano...Pertence ao gênero animal, propriedade que implica uma série de necessidades que podem escapar da ideia de liberdade: estamos submetidos inexoravelmente a condições anatômicas, físicas, temporais, espaciais..., sobre as quais nossa vontade pode intervir muito pouco ou quase praticamente nada. O frio, a fome, o cansaço, o sonho, a digestão, a dor, o prazer, o crescimento, a doença, a decrepitude e a morte tem domínio sobre nós. Deus tem o domínio. Deus o criador de toda existência.

Uma história a refletir...

– Quem sou? – Confuso pelo dramático stress e pela violência 
dos traumas que sofrera, tentou responder: – Tento ser um pequeno 
semeador de ideias para dar significado à minha vida.
– Mas qual é o teu nome? Onde moras?
– Não tenho morada certa, sou alguém em busca de mim mesmo.
Eles ficaram confusos. Sabiam, entretanto, que era um homem 
com uma dívida impagável. Tentando soprar‑lhe uma brisa de con‑
solo, acrescentaram a uma voz:
– Deus pode perdoar‑te, meu filho.
O coleccionador de lágrimas agradeceu‑lhes comovido e completou:
– Sei que o Artesão da existência pode perdoar as loucuras dos 
homens, e quem sabe as minhas também. Mas o meu problema é eu 
perdoar‑me a mim mesmo.Nesse instante, olhou ao redor e viu‑se rodeado de amigos que o amavam. Rico, viveu isolado no meio das multidões; miserável, construiu notáveis relações. Chegou a vez de os discípulos ajudarem o Mestre. Usamos um dos seus cortantes pensamentos para o instigar:
– Mestre, não traia as suas palavras. Você mesmo nos disse que 
a maior vingança contra um inimigo é perdoá‑lo. Perdoe‑o, e ele 
morrerá dentro de si; odeie‑o, e ele viverá no centro da sua história e aterrorizá‑lo‑á dia e noite…
O intrigante debate que realizou, somado ao impacte das nossas 
palavras, refrigerou‑lhe a mente, pelo menos um pouco. Era preciso 
aceitar a sua falibilidade e deixar de mutilar a sua emoção pela auto-punição. Era preciso também sepultar os filhos de uma vez por todas no seu psiquismo e continuar a escrever a sua história.
Eram grandes decisões e, como tais, solitárias. Se não as tomasse, 
a perda tornar‑se‑ia um cárcere psíquico, que bombardearia a sua 
mente com ideias pessimistas; a sua mente pessimista, então, asfixiaria o seu prazer de viver e geraria uma depressão que se arrastaria continuamente e contaminaria toda a sua agenda existencial. Transformar-se‑ia num zumbi, num morto‑vivo.


Deus tem o domínio, o criador de tudo! Somos nós somente parte da sua criação.


Autor: A. C.

"DEUS nos concede a cada dia, uma página de vida
nova no livro do tempo. Aquilo que colocarmos   
nela corre por nossa conta".
Autor:   c. x.

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