sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Cura do Autismo ? Jornal Nacional

O remédio da alma

Não sou eu quem afirma isso, são especialistas estudiosos dos efeitos da música no organismo humano, que chegam a listar oito tipos deles. De antineurótico a analgésico e/ou tranquilizante e sonífero. Isso não é de hoje, a história nos dá conta de vários filósofos gregos enaltecendo os valores terapêuticos da música. Platão, por exemplo, dizia ser a música o remédio da alma. Demócrito, outro filósofo grego, afirmava com convicção que o som melodioso da flauta doce conseguia combater os efeitos da picada de serpentes venenosas. Aliás, talvez não seja à toa que esse instrumento encanta as serpentes na Índia. Hoje temos até um ramo da medicina utilizando dos recursos musicais, a musicoterapia. 
Por isso, acho muito justo prestarmos aos produtores dessa mágica arte, sincero tributo de agradecimento. Aos clássicos que nos legaram eternas canções, verdadeiras obras primas e aos compositores de todos os tempos que brindam todos os gostos e exigências. E nós, em Ituiutaba, temos o privilégio de contar com uma escola de música, o Conservatório Estadual de Música  Dr. José Zóccoli de Andrade. Entidade que tem uma brilhante folha de serviços prestada à comunidade local. Só para dar um exemplo de inúmeros projetos desenvolvidos por esta escola, citamos a  Camerata Professor Cilas Pereira Rocha, que regularmente superlota o seu  já exíguo anfiteatro, encantando a todos que apreciam a boa música. E é bom que se diga, BOA MÚSICA, pois hoje temos um mercado saturado de barulho, muitas vezes irritante, produzido por instrumentos quase sempre automáticos que nenhum conhecimento musical exige de seu operador, em detrimento de quem passou anos de sua vida estudando e praticando para produzir, com esforço pessoal, sons que curam.
Não é novidade para ninguém, as características espirituais da música, tanto que todas as igrejas, cada vez mais tem feito uso dessa arte para seus louvores. É pena que muitas delas esquecem-se de que para cada situação cabe um arranjo sonoro. E nas igrejas, onde se vai para uma concentração, para elevar o espírito a Deus, a música por demais estimulante, agressiva aos ouvidos, não favorece esse comportamento. 
Sabendo de tudo isso seria de bom grado, que nos habituássemos a tomar, homeopaticamente, doses desse remédio tão saboroso quanto barato. 
José Moreira Filho (WWW.josemoreirafilho.com.br)

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Pastor mostra como é facil enganar os fieis

http://www.youtube.com/v/r_IYHJXf7Vs?version=3&autohide=1&autohide=1&feature=share&autoplay=1&attribution_tag=6ti9nSc9-SBtEUssdq_7Zg&showinfo=1

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

A IGUALDADE EM DEUS

A igualdade em Deus

(Publicado em 29/outubro/2013 no Jornal do Pontal, Ituiutaba-MG)
igualdade é um sonho da humanidade, mas que está mais para utopia nos moldes da sociedade atual. Isso porque os parâmetros usados como referência são todos frágeis. Toma-se, por exemplo, a riqueza para nivelar as pessoas. Eu sou igual ao meu vizinho, se tenho um carro igual ao dele. Eu sou igual ao meu amigo, se viajei para o exterior como ele fez. Nesse aspecto os jovens são as maiores vítimas, até porque são mais vulneráveis aos apelos de marketing do mercado consumista. A garota só vai à festa se a mãe lhe comprar uma bota como a da coleguinha. O filho quer um celular, recém-lançado, porque todos os colegas da escola o têm. O ideal é que se mudasse o referencial de nivelamento. E nessa tarefa as instituições, tais como a educação, a religião e a família têm muita responsabilidade. É preciso que se incuta nas mentes juvenis, a importância e solidez de valores outros que são mais perenes ou eternos. Se conseguíssemos gradativamente despertar o interesse pela honradez, pela retidão de caráter, pela nobreza de comportamento, pela solidariedade etc. podíamos, quem sabe, virar o jogo.
É importante, o suficiente para termos uma vida digna, mas de maneira igualitária. Claro que resguardando o direito do conforto advindo do esforço pessoal, da eficiência e dedicação. Porém com as mesmas oportunidades e eliminando-se o ganho fácil, indevido, inescrupuloso e criminoso, como, e principalmente, acontece com a maioria dos políticos nas três esferas da governabilidade.
Sabemos que o conceito de uma sociedade igualitária nos remete ao iluminismo. Aparece, nessa época, com a intenção já de nivelar nobreza, clero, burguesia e escravos. Atualmente o conceito se estende para os direitos sociais em geral, priorizando as minorias. O perigo está na pulverização da sociedade em minorias tantas que a maioria desaparece e com ela a tão sonhada igualdade. A esse respeito vejamos o que diz o grande e respeitado jurista brasileiro, professor Ives Gandra: “Hoje, tenho eu a impressão de que o "cidadão comum e branco" é agressivamente discriminado pelas autoridades e pela legislação infraconstitucional, a favor de outros cidadãos, desde que sejam índios, afrodescendentes, homossexuais ou se auto-declarem pertencentes a minorias submetidas a possíveis preconceitos. Assim é que, se um branco, um índio ou um afrodescendente tiverem a mesma nota em um vestibular, pouco acima da linha de corte para ingresso nas universidades e as vagas forem limitadas, o branco será excluído, de imediato, a favor de um deles. Em igualdade de condições, o branco é um cidadão inferior e deve ser discriminado, apesar da Lei Maior.”  
Acredito mesmo que, na dúvida, temos um referencial maior e claro para nos tornarmos iguais. Pois temos Deus. Criador e Pai que nos fez inicialmente iguais. Basta só nos entendermos, nos sentirmos e nos comportarmos como irmãos.
José Moreira Filho
 (www.josemoreirafilho.com.br)